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1º ENCONTRO DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA DA PALMA DE ÓLEO

 

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No próximo dia 12 de junho (segunda) a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (ABRAPALMA) realiza em Belém, com apoio da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) e do Centro das Indústrias do Pará (CIP), o 1º ENCONTRO DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA DA PALMA DE ÓLEO. O evento acontece no auditório da Federação.

Para Roberto Yokoyama, que preside a Abrapalma, a realização do evento foi motivada por um forte desejo partilhado por todos os produtores brasileiros de liderar uma discussão técnica de alto nível técnico em temas de interesse geral. Entretanto, ele destaca, a procura foi tão grande que as inscrições precisaram ser encerradas a duas semanas do evento. Mais de 200 pessoas foram inscritas em pouco mais de um mês.

Segundo Yokoyama, a programação começou a ser pensada antes mesmo da pandemia, mas só agora foi possível reunir com segurança representantes das empresas associadas à Abrapalma, fornecedores, estudantes universitários, pesquisadores e gestores públicos para essa atualização técnica. A ideia é cravar um evento similar no calendário anual do setor, com expansão de participações internacionais, considerando que países como Colômbia e Equador são grandes produtores de óleo de palma no continente americano.

A coordenação técnico-científica do encontro é dividida entre Yokoyama (Denpasa) e Daniel Nolasco (BBB), que juntos articularam um verdadeiro pool de especialistas e mobilizaram apoios e participações de peso no evento. O objetivo é reunir pessoas dispostas a colaborar com uma agenda de atualização e inovação de alto nível no segmento do óleo de palma.

A Abrapalma acredita que juntos é possível fazer mais e melhor, e que o 1º ENCONTRO DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA DA PALMA DE ÓLEO simboliza que o setor está cada vez mais unido. Para realizar o evento agradece o envolvimento de empresas como Aboíssa, Ag Capital, Agrinorte, Agrorural, Colinagro, Equipalma, Eurochem, Fast Tecnologia Industrial, Fertz Fertilizantes, FineInstruments e Margil Transportes. O evento também conta com apoio da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) e do Centro das Indústrias do Pará (CIP).

O óleo de palma está em tudo

A palma de óleo é a palmeira cultivada em clima tropical com a maior produtividade entre as espécies oleaginosas. Dela é extraído o óleo de palma, ou azeite de dendê, o óleo vegetal mais consumido e versátil do planeta, com demanda ampliada nas últimas décadas.

A palma de óleo é a planta especializada em produzir óleo de palma a partir do processo de fotossíntese. O óleo de palma está em tudo. Está na pizza, no sorvete e na margarina. Também está no batom e no sabonete. Estima-se que esteja presente em metade dos produtos que vão para as gôndolas dos supermercados.

A palma de óleo é a oleaginosa com maior valor agregado. Atualmente, o Brasil produz cerca de 600 mil toneladas de óleo de palma e está a poucos passos de alcançar a autossuficiência. Com áreas disponíveis para aumentar a produção sem desmatamento, o país também tem grande potencial para despontar entre os grandes produtores, em especial se investir maciçamente na descarbonização da economia via estímulo da palma de óleo como matriz de biocombustível.

Dados da OilWorld indicam que, em escala global, o óleo de palma é a principal matéria-prima dos biocombustíveis, com participação já comprovada em 35% do total produzido no mundo. O futuro está chegando, e as fontes alternativas para geração de energia já são realidade. Com capacidade para sequestrar carbono e contribuir para a redução dos gases de efeito estufa, a Abrapalma acredita que o futuro da cultura no Brasil é promissor.

Sobre a ABRAPALMA

A Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (ABRAPALMA) foi instituída em 2012 para reunir empresas que partilham princípios e ideias relacionadas à valorização do trabalho decente, respeito à legislação, adoção de técnicas agrícolas sustentáveis e investimentos em pesquisa e melhoramento genético da palma de óleo.

A entidade acredita que, ao aliar produtividade à sustentabilidade, o Brasil escolheu uma trajetória inovadora para o segmento que representa no agronegócio. A produção de óleo de palma no país está cercada de várias salvaguardas ambientais. Para os 190 mil hectares plantados pelos associados Abrapalma, outros 200 mil hectares são ocupados por reservas florestais em que são proibidas a caça e a pesca. Isso possibilita a manutenção e renovação de ecossistemas e processos ecológicos da floresta amazônica. Os associados Abrapalma são guardiões e protetores de uma imensa área de floresta mantida intocada.

No Brasil, o plantio da espécie só é permitido em áreas zoneadas pela Embrapa (ZAE-Dendê) para regeneração de áreas já degradadas e, portanto, fazendo a conversão do uso do solo anteriormente antropizado e abandonado mediante a promoção de reflorestamento. Assim, é na Amazônia brasileira que a palma de óleo alcança sua maior produtividade, a partir da utilização de áreas já desmatadas.

A cultura gera cerca de 20 mil empregos diretos e integra aproximadamente 1.200 famílias de pequenos produtores e agricultores familiares, combinando às tradicionais culturas de subsistência uma alternativa econômica que garante renda, valoriza o trabalho e estimula arranjos socio-produtivos locais.

DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM PALMA DE ÓLEO E A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO CENÁRIO INTERNACIONAL

 

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DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM PALMA DE ÓLEO (Elaeis guineensis Jaq.) E A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO CENÁRIO INTERNACIONAL

 

Kátia Fernanda Garcez Monteiro e Alfredo Kingo Oyama Homma katia.garcez@ufra.edu.br

RESUMO: A crescente demanda por óleos vegetais nas últimas décadas tem sido motivada, principalmente, pelo expressivo aumento populacional em países em desenvolvimento como Índia, China e Brasil. A substituição do consumo de gorduras de origem animal por óleo vegetal, aliada ao significativo desenvolvimento de tecnologias e custos de produção mais baixos, são fatores que também impulsionaram a expansão da indústria de óleos vegetais. O objetivo desse estudo foi avaliar os processos de gestão ambiental e os diferentes sistemas produtivos com palma de óleo na África, Sudeste Asiático e América Latina, buscando conhecer a participação do Brasil no cenário mundial de produção de óleo de palma, a partir do ano 1999. O objetivo do trabalho foi reunir características específicas da dinâmica socioambiental e produtiva dos sistemas produtivos com palma de óleo nos principais países produtores de óleo de palma,considerando os aspectos de governança internacional e nacional, e a conformação dos sistemas produtivos pesquisados com o mercado internacional de óleo de palma. Os sistemas produtivos desta cultura presentes na Indonésia e Malásia, estão organizados em pequenas propriedades chamadas de núcleos. No Brasil a produção deste óleo cresce sob a hegemonia de agroindústrias de capital nacional e internacional. No continente africano a produção ocorre de forma ainda incipiente e de forma artesanal. O estudo identificou ainda que a América Latina é o segundo maior produtor e consumidor de óleo de palma no mundo, tendo a Colômbia, Equador, Costa Rica, Honduras e o Brasil como os principais países de destaque nesta atividade. Palavras-chave: Palma de óleo, mercado internacional, produção e consumo, América Latina.

Confira a íntegra do artigo aqui: 

 

PALMA FUTURO EN BRASIL

Con el objetivo de continuar aumentando la comprensión a nivel regional de buenas prácticas en la implementación del Sistema de Cumplimiento Social (SCS) en la cadena de suministro de aceite de palma, Palma Futuro desarrolló en la tercera semana de noviembre, un Foro Regional (23 de noviembre) y una Gira de Estudio (24 de noviembre) en las ciudades de Belém y Tailandia (Estado de Pará en Brasil), respectivamente.

Ambas actividades se desarrollaron con el apoyo de la Asociación Brasileña de Productores de Palma (Abrapalma), el Sindicato de la Industria del Aceite de Oliva y Aceites Alimenticios del Estado de Pará (SINOLPA) y los productores de aceite de palma, Agropalma y Belem Bionergía Brasil (BBB), así como el Capítulo de Brasil de Partners of the Americas (POA). También contó con la participación de nuestros Socios del Sector Privado (SSP) de Colombia y Ecuador: El Roble S.A.S; Palmagro S.A; Palmas del Cesar; Aceites S.A; Palmaceite S.A; la Asociación Nacional de Cultivadores de Palma Aceitera de Ecuador (ANCUPA) y PROAmazonía, así como la Junta Nacional de Palma Aceitera del Perú (Junpalma).

Aqui: 

 

BIODIESEL E DIESEL VERDE NO BRASIL

Resumo O Brasil é um país com longa tradição na produção de biocombustíveis. Nas últimas décadas, um conjunto de políticas públicas foi elaborado para auxiliar o desenvolvimento desse setor, com destaque para o biodiesel. Ao longo dos anos, construiu-se um mercado de produção e comercialização de biodiesel, que foi impulsionado por mandatos crescentes de mistura obrigatória e leilões de compra antecipada de biocombustível. Com a maturidade, esse mercado se deparou com desafios, que incluem o surgimento de novas rotas tecnológicas, como o diesel verde. A partir de uma visão panorâmica de experiências internacionais e do crescimento desse segmento no país, busca-se discutir os desafios e as novas perspectivas do setor.

BNDES Set., Rio de Janeiro, v. 28, n. 56, p. 41-71, set. 2022. Autores: Artur Yabe Milanez, Guilherme Baptista da Silva Maia, Diego Duque Guimarães, Cleiton e Leandro Alves Ferreira

Confira: 

 

Dendê no Brasil: potencial para o sistema produtivo de óleo vegetal mais sustentável do planeta

Pesquisadores acreditam no potencial do dendê para a bioenergia

Especialistas de quatro instituições afirmam que o “óleo vegetal mais sustentável do planeta” pode gerar biomassa para abastecer caldeiras de usinas de etanol de milho


NovaCana – 07 out 2022 – 08:58

Ao compararem o setor sucroenergético e a agroindústria da palma de óleo, pesquisadores de quatro instituições brasileiras apontam que a planta – também chamada de dendezeiro – possui uma “acentuada capacidade” para a imobilização do carbono atmosférico, o reflorestamento de áreas degradadas, o cultivo em solos ácidos e pobres, a restauração do balanço hídrico e a liberação de oxigênio.

De acordo com eles, muitas destas possibilidades encontram correspondência na indústria de açúcar e etanol. “A cana-de-açúcar e a palma de óleo são culturas que expressam profunda similaridade no que se refere ao fornecimento de seus principais produtos (caldo de sacarose e óleo vegetal, respectivamente) e de resíduos”, observam os pesquisadores.

O artigo “

” foi escrito por André Bernardo, Márcio Turra de Ávila, ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Edson Barcelos da Silva, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Jayr de Amorim Filho, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); e Rafael Silva Capaz, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Saiba mais no texto completo (exclusivo para assinantes NovaCana).


Confira o artigo aqui: 

É POSSÍVEL REDUZIR CUSTOS DA PRODUÇÃO DE MUDAS?

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Conheça alternativas na palma de óleo. Acompanhe a pesquisa de Josué Valente Lima, Ricardo Salles Tinôco, Fabio Lopes Olivares, Gilson Sanchez Chia, José Ailton Gomes de Melo Júnior e Gisele Barata da Silva.

 

Acesse aqui: As rizobactérias modificam a arquitetura da raiz e melhoram a absorção de nutrientes em mudas de dendê, apesar da redução de fertilizantes

 

BIG PUSH da palma de óleo na Amazônia brasileira

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Ficou interessado? Confira o material aqui: 

 

MAPA DA PALMA DE ÓLEO NO BRASIL

 

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Confira o mapeamento inédito apresentado pela Agroportal a pedido da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (ABRAPALMA):