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PALMA NO BIODIESEL

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O ÓLEO DE PALMA ESTÁ NA AGENDA DE INOVAÇÃO DA CÂMARA SETORIAL DO BIODIESEL

Meta de impacto

  • Chegar a 2028 com o B20 e tornar o Brasil maior produtor mundial de biodiesel.

Submetas

  • Diversificar matéria-prima em 2,7 milhões de toneladas (50% palma de óleo e 50% outras);
  • Melhorar logística de distribuição, aumentar esmagamento doméstico, safra e operação.

Ações estratégicas

  • Tornar o sistema produtivo mais sustentável e competitivo;
  • Ampliar a área plantada de palma de óleo para 350 mil hectares;
  • Ampliar a participação da agricultura familiar e de médios produtores.
  • Desenvolver cultivares híbridas e aprimorar o sistema de produção;
  • Instituir linhas de crédito adequadas às culturas perenes (5 a 8 anos);
  • Avaliar a instalação de usinas de biodiesel nas regiões Norte e Nordeste;
  • Ampliar infraestrutura de produção de sementes e mudas de palma de óleo;
  • Aprovar o PL 7326/10, Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo no Brasil;
  • Desenvolver pesquisas para respaldar registro/extensão de defensivos para a palma de óleo.

Acesse a íntegra do documento aqui: 

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RESTAURAÇÃO e CONSERVAÇÃO

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NOSSOS GRANDES DESAFIOS: RESTAURAÇÃO e CONSERVAÇÃO
Belém, 31.10.2019

Tulio Dias, Gerente de Sustentabilidade da Agropalma, empresa associada Abrapalma, participou na tarde de hoje (31), em Belém, de evento promovido pela Aliança pela Restauração na Amazônia.

Segundo ele, “a Agropalma conta hoje com 4 mil funcionários em cerca de 40 mil hectares de área utilizada, enquanto conserva outros 60 mil hectares”. Ele acrescentou que conservar e restaurar paisagens em qualquer bioma, e em especial no bioma amazônico, é caro, custa tempo, dinheiro e requer empenho.

“Quer seja por força da lei, ou por visão de negócio para ganhar competitividade no mercado internacional, as medidas voltadas à proteção dos ativos florestais devem ser respeitadas, incentivadas e acompanhadas”, acrescentou.

Tulio destacou, ainda, que os processos de restauração podem ser bastante complexos e que muitas vezes falta conhecimento técnico sobre o assunto. Mas a complexidade regulatória, segundo ele, envolve práticas que nem sempre traduzem a realidade da vida no campo. O Código Florestal permite a supressão da vegetação nativa para uso alternativo do solo desde que preenchidos requisitos como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mas “Qual seria o grau de informação dos produtores, especialmente os pequenos, sobre o que foi declarado tecnicamente no Car?”, ele lançou a pergunta à plateia.

PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

PSA

PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS: oportunidade para a preservação das florestas e reconhecimento do produtor rural

Belém, 29.10.2019.

O presidente da Abrapalma, Roberto Yokoyama, participou nesta semana de reunião em São Paulo para debater a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). O PL 312/15 foi aprovado na Câmara dos Deputados e segue para o Senado. A PNPSA vai disciplinar a atuação de órgãos públicos, organizações civis e empresas para a conservação da biodiversidade.

O Pagamento por Serviços Ambientais poderá acontecer por:

  • Comodato;
  • Cota de reserva ambiental;
  • Direto (monetário ou não);
  • Compensação vinculada a certificados de redução de emissões;
  • Prestação de melhorias sociais a comunidades rurais e urbanas;
  • Incentivos tributários para mudança no padrão de produção e recuperação de áreas degradadas;
  • Crédito com juros diferenciados para a produção de mudas de espécies nativas, recuperação de áreas degradadas e restauração de ecossistemas.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

“Sem o poder público nós pulamos no poço achando que tem água dentro dele, mas quebramos o pescoço e morremos”, afirmou Antonio de Carvalho Souza, agricultor familiar integrado à cadeia da palma de óleo no Brasil.

Durante o Talking de Responsabilidade Socioambiental na Palma de Óleo ele cobrou apoio do poder público, em especial dos Municípios. Confira o vídeo aqui: https://www.facebook.com/abrapalma.org.1/videos/563486871075872/

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a palma de óleo mobiliza elos da cadeia produtiva

Belém, 25.10.2019

Aconteceu hoje (25), no Laboratório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Belém, importante reunião com participação de pesquisadores, agentes da ONU, setor financeiro, pequenos e grandes produtores de óleo de palma, sindicato e associações. O objetivo da Abrapalma, que liderou a iniciativa, foi alinhar o entendimento de partes importantes sobre a dimensão e extensão da responsabilidade do setor produtivo para com seus fornecedores, parceiros e compradores.

Roberto Yokoyama, que preside a associação brasileira, deu as boas vindas com uma mensagem de otimismo. “Temos tudo para fazer diferente, para fazer melhor e indicar ao mundo um caminho mais sustentável para a produção de óleo de palma”, afirmou.

Na ocasião, a Abrapalma exibiu seu mais novo vídeo institucional, que trouxe uma mensagem de esperança quanto à capacidade do setor colaborar positivamente para a redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) pela produção de biocombustível. Para Roberto, “o futuro da palma é promissor!”.

Alfredo Homma, pesquisador da Embrapa dedicado ao tema, enfatizou a gravidade das “Fake News” agrícolas. São notícias que geram desinformação, por exemplo, sobre o faturamento dos pequenos produtores e dos agricultores familiares.

“Parece reinar entre nós alguns mitos que precisam ser desconstruídos. Estamos em franco processo de “despecuarização” para “agriculturização” na Amazônia brasileira, movimento presente em praticamente todos os Estados da região. E a quem interessa disseminar informações falsas ou truncadas para tumultuar essa ruptura de paradigma?!”, questionou o pesquisador.

Ele chamou a atenção para a necessidade de se fazer dois embates em regime de urgência, sendo um no campo técnico e outro no campo político. “A academia e os setores privado e público precisam dar as mãos para superar antigos mitos, e mostrar ao mundo que é possível aliar desenvolvimento à sustentabilidade”, ressaltou.

Inquieto e instigador, também lançou alguns questionamentos: “Quando faremos a transição florestal? A Dinamarca, por exemplo, esperou ultrapassar 90% de áreas desmatadas para pensar em recomposição. E no Brasil, quando faremos a transição florestal?”. Para Homma, lamentavelmente, a Amazônia ainda vai arder por mais umas duas décadas. Quem sobreviver, verá!”, finalizou, e apontou a necessidade de investimentos robustos em pesquisa, ciência e tecnologia como alternativa capaz de preservar a floresta e garantir o desenvolvimento da região.

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