Caracterização da dinâmica térmico-hídrica do solo em sistemas agroflorestais com palma de óleo

interna01-torta-palmiste

Autoria: PANTOJA, C. dos A.ARAUJO, A. C. deVASCONCELOS, S. S.OLIVEIRA, L. R. deCOSTA, A. N. M.

Resumo: A atividade agrícola moderna passou a se caracterizar por sistemas de monocultivo que com o manejo inadequado do solo resulta em consequências negativas, pois, aumenta as perdas de produtividade, degrada o solo e os recursos naturais. Para minimizar esses impactos tem-se investido em sistemas agroflorestais (SAFs). Buscou-se avaliar a dinâmica térmico-hídrica em SAF devido à variação desses no espaço e tempo e a influência que a umidade e temperatura do solo exercem sobre o desenvolvimento e produção do sistema. O experimento foi conduzido em um SAF no município de Tomé-Açu/PA. Os dados foram coletados durante a transição do período chuvoso-menos chuvoso de 2019. Foram utilizados reflectômetros no domínio do tempo para determinação do conteúdo de umidade volumétrica do solo (), e, termistores, para medição da temperatatura do solo (Ts). Os instrumentos foram instalados em perfis verticais no solo, nas seguintes posições: (i) na base da planta de palma de óleo; (ii) na base da planta de cacau; (iii) empilhamento; e, carreador (iv). Os maiores valores de  foram observados nas maiores profundidades, enquanto os maiores gradientes de variação ocorreram nas menores profundidades. Com relação à Ts, a maior amplitude foi observada nas camadas mais próximas da superfície, enquanto nas mais profundas, a temperatura permaneceu mais estável. A maior variação da temperatura próximo a superfície mostra a ineficiência do solo em conduzir calor. Os dados preliminares indicam que em cada perfil amostrado há uma dinâmica diferente, sugerindo influencia do tipo de vegetação, cobertura do solo, radiação solar.

 

Acesse a publicação da Embrapa: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1113461/caracterizacao-da-dinamica-termico-hidrica-do-solo-em-sistemas-agroflorestais-com-palma-de-oleo-elaeis-guineenses-jacq-no-leste-da-amazonia